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FUNK METAL
Cantor serviu de influência para rock dos anos 90
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Entre bufão do funk metal e a
personalidade musical mais esquizofrênica em atividade no
mercado de discos, Mike Patton andou um longo caminho.
À frente do Faith No More, ele
lançou pelo menos dois discos
emblemáticos -"The Real
Thing" (1989) e "Angel Dust"
(1992)- para a época de reavaliação psicológica da música
pesada no começo dos anos 90.
O grupo foi capital na transição do funk metal para o atual
nü-metal de bandas como
Korn, Limp Bizkit e Deftones,
que não recebem a bênção de
Patton: "O Faith No More fazia
música, não tendências musicais horríveis. Não nos culpe!".
Quando o grupo terminou
no meio de 1998, o vocalista fazia apenas o que queria. Lançou discos em parceria com
John Zorn, formou o projeto
Lovage com o produtor de hip
hop Dan the Automator e passou a se dedicar a seus outros
projetos, como o Mr. Bungle
(atualmente em estado de suspensão), Fantômas, Tomahawk (formado por integrantes
do Melvins, Helmet e Jesus Lizard) e Peeping Tom, além de
colaborar com inúmeros artistas das mais diferentes estirpes
musicais -do Kronos Quartet
ao Sepultura.
(AM)
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