Lançado quando a autora tinha 82 anos, "Memorial de Maria Moura", sexto volume da série, chega às bancas no domingo

Elogiado pela crítica e pelo público, obra conta a saga de Maria Moura, de sinhá-moça a chefe de quadrilha no sertão nordestino

DA REPORTAGEM LOCAL

Assediada pelo padrasto, traída pela família e enganada pelo amante, Maria Moura não se entrega e reage à posição submissa da mulher no Brasil Império. Liderando um bando de renegados, ela escandaliza a sociedade e estabelece nova ordem no sertão nordestino.
A trajetória de Maria Moura, de sinhá-moça a chefe de quadrilha, é o eixo principal do último romance de Rachel de Queiroz (1910-2003), sexto volume da "Coleção Folha Grandes Escritores Brasileiros".
Publicado quando a autora tinha 82 anos, "Memorial de Maria Moura" recebeu boa acolhida da crítica e do público à época do lançamento -sucesso que só aumentou com o êxito de uma minissérie produzida pela Rede Globo em 1994.
Com prosa vibrante e despojada, Queiroz estreou na ficção com "O Quinze", em 1930. Além de romances, experimentou a literatura infantil e manteve valiosa contribuição para a crônica. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, em 1977.


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