São Paulo, domingo, 20 de março de 2011

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CRÍTICA DRAMA

Nordeste de Aïnouz e Gomes é vastidão de vazios e silêncios

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Todo o filme consiste numa voz melancólica em uma paisagem melancólica. Imagem do sertão. Não aquele de seca e jegue, mas um de estradas, que o geólogo atravessa com sua tristeza.
Deve conhecer a terra e ganhar a vida. O Nordeste é, hoje, um lugar de transformação, construções e labuta.
O outro movimento de "Viajo porque Preciso, Volto porque Te Amo" (Canal Brasil, 18h30, livre) é, claro, o retorno. Voltar às origens. Mas, sobretudo, a uma mulher. Àquela a quem escreve sua apaixonada carta.
No belo filme de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz, esse Nordeste não é mais que uma vastidão de vazio e silêncio.


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Ai que loucura!

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