São Paulo, sexta-feira, 20 de abril de 2001 |
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CINEMA Entre 22 selecionados em competição, americanos lideram com cinco indicações, seguidos dos franceses, com quatro Brasil fica fora do Festival de Cannes 2001
AMIR LABAKI ARTICULISTA DA FOLHA O cinema brasileiro ficou de fora da seleção oficial do 54º Festival Internacional de Cinema de Cannes, anunciada ontem numa entrevista coletiva em Paris do agora presidente do evento, Gilles Jacob. Nenhum filme nacional emplacou na "Semana da Crítica". A última e remota chance repousa na mostra paralela "Quinzena dos Realizadores", que revela sua seleção nos próximos dias. Vinte e dois filmes de 11 países foram selecionados para a disputa da Palma de Ouro, o prêmio máximo do festival. O cinema americano tem a maior presença, com cinco concorrentes. É seguido de perto pela representação francesa, com quatro selecionados. A lista de concorrentes é dominada por veteranos de Cannes. Quatro vencedores do festival (Coen, Imamura, Lynch, Olmi) voltam a competir. Eternos favoritos (Godard, Hsiao-Hsien, Haneke, Moretti, Oliveira, Rivette) tentam mais uma vez. As principais novas apostas vêm da Espanha (Marc Recha) e da Bósnia (Danis Tanovic). O júri oficial será presidido por Liv Ullmann. A mostra paralela "Um Certo Olhar" será aberta por "R-Xmas" do sempre outsider Abel Ferrara. O ciclo traz 22 produções de 15 países. O musical pós-moderno "Moulin Rouge", de Baz Luhrmann, abrirá o evento em 9 de maio. Cannes apresenta na retrospectiva do ano "A Era de Ouro da Comédia Americana". A mostra será aberta por uma cópia restaurada do ainda subversivo "Monsieur Verdoux" (47), de Charles Chaplin. As principais homenagens destacarão o centenário de nascimento do mestre neo-realista Vittorio de Sica ("Ladrões de Bicicleta") e os 50 anos dos "Cahiers du Cinéma". Texto Anterior: Vida Bandida - Voltaire de Souza: Sem cura Próximo Texto: Os concorrentes de Cannes 2001 Índice |
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