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Festival de Londrina mira o Sul
RONALDO SOARES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Em apuros financeiros, o Filo
(Festival Internacional de Londrina) chega à sua 34ª edição. O
evento, que começa no dia 1º de
maio, vai até o dia 30.
A principal novidade deste ano
será a regionalização da programação nacional. Os organizadores decidiram convidar apenas
grupos da região Sul do país
-mais Mato Grosso do Sul- para integrar a lista de atrações.
"Há tanta coisa importante
acontecendo nas artes cênicas no
Brasil, que um festival dificilmente vai mostrar tudo. Resolvemos,
então, concentrar a programação
deste ano com companhias do
Sul", afirmou Nitis.
Os organizadores vão discutir a
possibilidade de estabelecer um
rodízio no festival, dedicando cada edição a uma região do país.
Por enquanto, a maior preocupação mesmo é com os recursos
para o festival deste ano. A pouco
mais de uma semana da abertura
do evento, os organizadores ainda
estão atrás de patrocínio.
O Filo 2001 está orçado em pouco mais de R$ 2 milhões. Até agora, a organização arrecadou R$ 1,2
milhão e espera receber pelo menos mais R$ 300 mil para que o
evento não fique prejudicado.
"Fizemos cortes no orçamento e
conseguimos parcerias. Estamos
a uma semana do festival e ainda
esperamos apoio", queixa-se a diretora do festival, que reclama
principalmente da falta de patrocínio do governo do Estado e do
Ministério da Cultura.
A programação internacional
do evento contará com mais de 50
apresentações de grupos e companhias de 11 países (leia quadro
ao lado). Uma das atrações é o espetáculo "Cachetazo de Campo",
montagem de Federico León, nome que vem se destacando no teatro argentino e que começa a se
aventurar também no cinema.
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