São Paulo, sexta-feira, 20 de abril de 2001

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Festival de Londrina mira o Sul

RONALDO SOARES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Em apuros financeiros, o Filo (Festival Internacional de Londrina) chega à sua 34ª edição. O evento, que começa no dia 1º de maio, vai até o dia 30.
A principal novidade deste ano será a regionalização da programação nacional. Os organizadores decidiram convidar apenas grupos da região Sul do país -mais Mato Grosso do Sul- para integrar a lista de atrações.
"Há tanta coisa importante acontecendo nas artes cênicas no Brasil, que um festival dificilmente vai mostrar tudo. Resolvemos, então, concentrar a programação deste ano com companhias do Sul", afirmou Nitis.
Os organizadores vão discutir a possibilidade de estabelecer um rodízio no festival, dedicando cada edição a uma região do país.
Por enquanto, a maior preocupação mesmo é com os recursos para o festival deste ano. A pouco mais de uma semana da abertura do evento, os organizadores ainda estão atrás de patrocínio.
O Filo 2001 está orçado em pouco mais de R$ 2 milhões. Até agora, a organização arrecadou R$ 1,2 milhão e espera receber pelo menos mais R$ 300 mil para que o evento não fique prejudicado.
"Fizemos cortes no orçamento e conseguimos parcerias. Estamos a uma semana do festival e ainda esperamos apoio", queixa-se a diretora do festival, que reclama principalmente da falta de patrocínio do governo do Estado e do Ministério da Cultura.
A programação internacional do evento contará com mais de 50 apresentações de grupos e companhias de 11 países (leia quadro ao lado). Uma das atrações é o espetáculo "Cachetazo de Campo", montagem de Federico León, nome que vem se destacando no teatro argentino e que começa a se aventurar também no cinema.



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