São Paulo, segunda-feira, 20 de abril de 2009

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Diretor se inspirou em "Superman" e preferiu cenas reais a efeitos especiais

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS

Com a experiência de "Lost", J.J. Abrams tinha uma obsessão em relação a "Star Trek": fazer que as pessoas "acreditassem" no que estão vendo por mais fantástica e surreal que seja a história nas estrelas.
"Não queria que o filme fosse estéril, um grande desfilar de tecnologia. Os olhos sabem que tem alguma coisa errada e desconfiam", disse o diretor.
Embora os recursos da computação gráfica tenham sido usados a torto e a direito, Abrams preferiu filmar algumas cenas "no mundo real".
"Eu estava em Los Angeles e precisava construir um planeta de gelo. Tinha que ser ao ar livre para parecer real... Nenhuma luz de estúdio substituiria a luz natural. Rodamos no estacionamento de um estádio, com os problemas de luz, vento, segurança. Mas as sequências ficaram mais plausíveis."
Para a sala de máquinas da espaçonave, uma fábrica de cerveja foi alocada, aproveitando seus enormes tubos de aço.
"Nesses momentos vejo que gosto mais ainda de cerveja", brincou o diretor.
Abrams disse ainda que fez um filme de US$ 140 milhões e sem muitos atores conhecidos (o mais famoso é o Eric Bana). A inspiração foi "Superman".
"Em "Superman" também contam a origem do herói. Como ele virou o que virou. E é tudo muito benfeito. As cenas são tão reais que as pessoas saem do cinema acreditando que um homem pode voar. E eu quis fazer o mesmo com 'Star Trek"." (GL)


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