São Paulo, terça-feira, 20 de abril de 2010

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Crítica

"Banheiro do Papa" cria interesse com vida real

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"O Banheiro do Papa" (Cinemax, 22h15; 12 anos), de Enrique Fernández e César Charlone, não é desses filmes que venham a mudar a história do cinema. Nem é desejável que todos sejam.
É interessante, no entanto, quando se consegue mostrar algum aspecto da vida que o espectador desconhecia e que pode interessá-lo.
No caso desta comédia dramática, estamos numa região fronteiriça, e a pequena cidade onde vivem os personagens se prepara para receber a visita do papa, com toda a expectativa que uma visita dessa ordem suscita: é como se aquilo pudesse transformar a vida de todos, por obra dos céus ou mesmo dos homens.
Assim como os habitantes da cidadezinha, os autores do filme aproveitam-se do fato e o colocam em destaque, o que lhes permite se debruçar sobre o fato realmente relevante disso tudo: a vida das pessoas que sobrevivem de pequenos contrabandos.
É uma delas, aliás, que terá a ideia de construir o banheiro do título.


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