São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 2005

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Metrô de SP abriga exposição sobre africanos

DA SUCURSAL DO RIO

Estações de metrô de São Paulo abrigam, de junho a agosto, uma exposição com 20 registros fotográficos dos refugiados africanos.
A mostra, promovida pelo escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) no Brasil, integra as atividades de comemoração do Dia Mundial dos Refugiados e vai migrar: estará nas estações Corinthians e Itaquera em junho, Brás em julho, e Sé em agosto.
Números sem nome, estrangeiros sem pátria para voltar, os refugiados carregam uma história que reúne, simultaneamente, tragédia e salvação. "Comemoramos o fato de o Brasil, apesar de ter um número relativamente pequeno de refugiados, ser um dos pilares da questão na América Latina e no mundo", diz o representante do Acnur no país, Luis Varese.
O país abriga hoje 3.500 refugiados de mais de 50 nacionalidades. Cerca de 80% deles são de origem africana -a maior parte, de Angola.
Recentemente, o país tem recebido muito refugiados colombianos, que fogem do conflito armado entre guerrilheiros e paramilitares.
Só neste ano o número aumentou 100%. Grande parte desse contingente chega ao país do Equador para integrar um programa de reassentamento solidário proposto pelo Brasil para aliviar países vizinhos a áreas de conflito. Isto é, quando o país de primeiro refúgio ainda representa algum tipo de perigo ao refugiado, ele pode ser encaminhado ao Brasil.


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