|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Metrô de SP abriga exposição sobre africanos
DA SUCURSAL DO RIO
Estações de metrô de São
Paulo abrigam, de junho a
agosto, uma exposição com
20 registros fotográficos dos
refugiados africanos.
A mostra, promovida pelo
escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) no
Brasil, integra as atividades
de comemoração do Dia
Mundial dos Refugiados e
vai migrar: estará nas estações Corinthians e Itaquera
em junho, Brás em julho, e
Sé em agosto.
Números sem nome, estrangeiros sem pátria para
voltar, os refugiados carregam uma história que reúne,
simultaneamente, tragédia e
salvação. "Comemoramos o
fato de o Brasil, apesar de ter
um número relativamente
pequeno de refugiados, ser
um dos pilares da questão na
América Latina e no mundo", diz o representante do
Acnur no país, Luis Varese.
O país abriga hoje 3.500 refugiados de mais de 50 nacionalidades. Cerca de 80%
deles são de origem africana
-a maior parte, de Angola.
Recentemente, o país tem
recebido muito refugiados
colombianos, que fogem do
conflito armado entre guerrilheiros e paramilitares.
Só neste ano o número aumentou 100%. Grande parte
desse contingente chega ao
país do Equador para integrar um programa de reassentamento solidário proposto pelo Brasil para aliviar
países vizinhos a áreas de
conflito. Isto é, quando o
país de primeiro refúgio ainda representa algum tipo de
perigo ao refugiado, ele pode
ser encaminhado ao Brasil.
Texto Anterior: Terra de ninguém Próximo Texto: Mônica Bergamo Índice
|