São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 2011

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Feira demarca recuperação do mercado internacional de arte

EM BASILEIA

Enquanto os brasileiros seguem firmes na escalada de valor e com presença cada vez mais forte no circuito global, a última Art Basel sana dúvidas sobre a recuperação do mercado de arte.
Não assustaram colecionadores os preços de até R$ 8 milhões para obras de artistas como Yves Klein, Giorgio Morandi e Richard Serra, que está em cartaz ao lado de Constantin Brancusi numa exposição na Fundação Beyeler, museu perto da feira.
O tamanho das obras também não intimidou. Reflexo de uma tendência evidente -a de investidores que montam seus próprios museus-, parece haver uma sede por obras monumentais.
Nos primeiros dias da Art Basel, uma instalação do norte-americano Fred Sandback foi vendida por US$ 500 mil, ou R$ 800 mil.
Galeristas temem até um superaquecimento pós-crise, e houve quem comparasse a volta das grandes vendas ao desempenho excepcional de 2007, antes do colapso financeiro que varreu o mundo.
Montando um verdadeiro circo, a feira não economizou nos jantares e cedeu uma frota de BMWs aos ultraVIPs.
Ainda assim, ficaram sem comprador as obras mais caras da Art Basel: uma megapintura de Andy Warhol com preço de US$ 80 milhões e um tríptico de Francis Bacon de US$ 50 milhões. (SM)


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