Meu Tio Matou um Cara
   
Globo, 13h05; classificação indicativa não informada. Brasil, 2005, 87 min. Direção: Jorge Furtado. Com Darlan Cunha, Sophia Reis, Lázaro Ramos, Deborah Secco.
O adolescente Duca (Cunha) está convencido de que o tio (Ramos), que confessou um assassinato, só o fez para proteger Soraya (Secco), sua namorada e ex-mulher da vítima. Um filme menos interessante que o habitual de Furtado, talvez porque, no seu jogo entre o convencional e a invenção, desta vez a parte de convencional se imponha. De todo modo, Furtado é um dos raros cineastas a trabalhar no Brasil, neste começo de século, que parece não atirar no escuro e saber com precisão aonde quer chegar e por quê.

Mais Velozes, Mais Furiosos
 
Record, 21h30; classificação indicativa não informada. (2 Fast 2 Furious). EUA, 2003, 100 min. Direção: John Singleton. Com Paul Walker, Tyrese Gibson, Cole Hauser.
Mais carros, mais velocidade, mais clipes, mais cores descombinadas. Sem Vin Diesel, porém mais do mesmo: triunfo da barbárie cinematográfica.

U.S. Marshals - Os Federais
   
SBT, 22h30; não recomendado para menores de 14 anos. (U.S. Marshals). EUA, 1998, 131 min. Direção: Stuart Baird. Com Tommy Lee Jones, Wesley Snipes, Robert Downey Jr., Irène Jacob.
Sequência de "O Fugitivo". Desta vez, Samuel Gerard (Jones) e equipe perseguem outro fugitivo, Wesley Snipes. O filme entusiasma um pouco menos do que o original, com Harrison Ford. Mas há quem o considere até mesmo superior.

Femme Fatale
    
Globo, 23h40; classificação indicativa não informada. (Femme Fatale). EUA, 2002, 114 min. Direção: Brian De Palma. Com Rebecca Romjim-Stamos, Antonio Banderas, Peter Coyote. Não falta quem pretenda ver "Femme Fatale" como prova final da decadência de De Palma. Tentemos formular de outra maneira: De Palma é um dos raros diretores capazes, hoje em dia, de desafiar o moralismo avassalador da indústria de cinema. E coloca em cena Rebecca Romjim-Stamos no esplendor de sua beleza, sem pudores de nenhuma espécie, bela, passando a perna em homens e mulheres, parceiros, amantes etc. Talvez seja ela a razão para o filme ser programado na Globo, neste horário em que habitualmente só há roubada. A aproveitar.

Os Amores de Moll Flanders
  
Globo, 1h45; classificação indicativa não informada. (Moll Flanders). EUA, 1996, 105 min. Direção: Pen Denshan. Com Robin Wright Penn, Morgan Freeman, Stockard Channing.
Adaptação livre do romance do século 18, com Robin Wright vivendo as aventuras e, sobretudo, desventuras da prostituta Moll, passando por seu amor por um artista e pelos momentos de plenitude que lhe proporciona.

Carlota Joaquina, Princesa do Brasil
   Bandeirantes, 2h; não recomendado para menores de 14 anos. Brasil, 1994, 100 min. Direção: Carla Camurati. Com Marieta Severo, Marco Nanini, Ney Latorraca, Marcos Palmeira.
Em seu primeiro longa como diretora, Carla Camurati enfoca a vinda da família real portuguesa ao Brasil, no início do século 19, a partir de Carlota Joaquina, mulher de d. João 6º. Enorme sucesso a seu tempo, o filme procura mostrar, em tom de comédia, a gênese doentia de um país idem (o Brasil).
Embora a visão possa ser contestada (e até contestável), ela caracteriza uma data em que o Brasil estava extremamente desiludido consigo mesmo. Seu êxito marcou o início do ciclo de filmes históricos dos anos 90 e interessa sobretudo pelo vigor com que Camurati se debruça sobre o assunto.

Festim Diabólico
     Globo, 3h30; não recomendado para menores de 14 anos. (Rope). EUA, 1948, 80 min. Direção: Alfred Hitchcock. Com James Stewart, Farley Granger, John Dahll.
Para demonstrar sua inteligência, dois rapazes matam um colega e fazem uma festa de corpo presente. Aqui, virtude e defeito são o mesmo: o filme é feito como se fosse em um só plano-sequência. Para o bem e para o mal, o virtuosismo dá o tom. Como é dirigido por Hitchcock, triunfa o lado bom da coisa.

O Chacal Não Perdoa
  
SBT, 4h; não recomendado para menores de 14 anos. (Poolhall Junkies). EUA, 2002, 99 min. Direção: Mars Callahan. Com Chazz Palminteri, Rick Schroder, Rod Steiger.
Em vez de se dedicar profissionalmente à sinuca, Johnny (Callahan) caiu na lábia de Chazz Palminteri e virou um vigarista. Voltar à ativa anos depois e reencontrar seu talento será a tarefa que o filme lhe atribui. Estamos na clássica saga da segunda chance, com alguns atores interessantes no elenco.
(IA)

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