São Paulo, quarta-feira, 20 de julho de 2011 |
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CRÍTICA DRAMA 'Vinhas da Ira' não desmente vocação poética de John Ford INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA "As Vinhas da Ira" (TCM, 17h45, 12 anos) é a Depressão. São os bancos executando a hipoteca dos pequenos fazendeiros. É a epopeia dessa brava gente fixada num lugar há gerações e agora condenada ao nomadismo. Ninguém imagine um drama pesado. A luz de Gregg Toland acentua a dramaticidade, porém é a épica de John Ford que, no infortúnio, conduz os personagens. A seus "homens comuns", mais que comuns, Ford atribui a aura de heróis verdadeiros, heróis da sobrevivência numa situação que os deixa inteiramente indefesos. Drama social, sim, "As Vinhas da Ira" não desmente nunca a vocação poética do autor nem sua crença no povo americano, esse com a cara de Jane Darwell, a mãe da história. Texto Anterior: Melhor do dia Próximo Texto: Programação de TV Índice | Comunicar Erros |
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