São Paulo, terça-feira, 20 de setembro de 2011 |
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Palavra Cantada lança no cinema 1ë show infantil em 3D Estreia faz parte de tendência de usar salas para exibir shows e eventos esportivos LÚCIA VALENTIM RODRIGUES DE SÃO PAULO Sandra Peres e Paulo Tatit, do Palavra Cantada, vão poder assistir a um show deles mesmos e acompanhar de perto as reações da plateia. É que lançam no próximo dia 30, em 54 cinemas da rede Cinemark, o show "Brincadeiras Musicais em 3D". "Minha mãe vai a todos os shows e sempre conta coisas incríveis. Agora será a minha vez de ver", afirma Sandra. Gravado em estúdio com a presença de crianças, o show reúne sucessos como "Fome Come" e "Sopa". Certas canções, como "Bolinha de Sabão", usam os recursos do 3D com mais inventividade e prometem surpresas. Paulo Tatit diz que estrear no cinema ajuda a estreitar o envolvimento com o público. "Fica bem olho no olho com quem está assistindo. Acho muito bom poder usar uma tecnologia nova para fazer um bê-á-bá de brincadeiras." Talvez, no começo, as crianças tenham dificuldade com as imagens saltando da tela. Mas a interatividade deve ajudar a superar o susto. Primeiro espetáculo infantil em 3D a estrear nos cinemas, "Brincadeiras" acompanha a tendência de usar as salas para exibir eventos no lugar dos filmes. Entram na lista shows, óperas, balés, jogos de tênis, campeonatos de futebol e até artes marciais mistas. Pioneira nessa demanda, a distribuidora Mobz viu o público dessas exibições crescer, impulsionado pelas redes sociais. "Eventos musicais são os que atraem mais público. Já tivemos shows esgotados só com a mobilização dos fã-clubes", conta Fábio Lima, diretor-executivo da empresa, presente em mais de 50 cidades. Criada em 2008, de olho no público cinéfilo, a distribuidora viu a plateia migrar para os shows pop. "Queremos ser o iTunes do cinema", explica Lima. Por isso a oferta é tão eclética, de óperas do Metropolitan de Nova York ao pop de Beyoncé e ao rock do Pearl Jam. "Até show gospel faremos em breve." Nos esportes, a rede de cinemas UCI exibiu em agosto o UFC Rio. "Tinha gente vibrando como gol de Copa", comenta Monica Portella, diretora de marketing. Devido à boa resposta do público, a UCI vai ampliar sua rede de seis para 11 salas. A Cinemark também se expande. Tem mais de 150 salas para exibir conteúdos gravados. Com mais lugares disponíveis, cai o custo da transmissão. "Enquanto os ingressos para shows ficam mais caros, esse tipo de exibição nos cinemas é mais barato e dá ótimo retorno", diz Portella. Texto Anterior: Malba completa dez anos em Buenos Aires Próximo Texto: Filosofia: José Arthur Giannotti lança livro com artigos publicados na Folha Índice | Comunicar Erros |
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