São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Crítica

Burton foi injustiçado pelo Oscar em "Woolf"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

A crueldade de "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?" (TCM, 1h15; classificação indicativa não informada) só tem paralelo na do Oscar. Na peça de Edward Albee, transposta para a tela por Mike Nichols, existem dois casais.
O primeiro, mais velho, vive sua relação conjugal perversamente: é um contínuo de alfinetadas agudas. O segundo, mais jovem, é gentilmente convidado para uma noitada, em que passará pela experiência de ver seu jovem amor corroído numa única noite pelo outro par, que volta toda a perversidade a eles. É muito característico da dramaturgia psicológica do pós-guerra na América.
A crueldade do Oscar bateu com força. O casal Liz Taylor/ Richard Burton era candidato ao prêmio principal de ator e atriz. Taylor ganhou, como sempre. Burton perdeu, como sempre. Não havia motivo algum para que o casal não ganhasse: Burton está ótimo.
Por falar em injustiçados: atenção a "Boleiros - Era uma Vez o Futebol" (Canal Brasil, 22h; livre), de Ugo Giorgetti.


Texto Anterior: Jornalismo: Baltasar Garzón vai ao "Roda Viva"
Próximo Texto: Resumo das novelas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.