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Cinema leva escritor à
Terra do Nunca
CASSIANO ELEK MACHADO
DA REPORTAGEM LOCAL
Não é só Peter Pan que
chega aos cem anos com
corpinho de 14. Seu criador,
James Barrie (1860-1937),
também tem vivido uma
Terra do Nunca particular.
Outrora um dos homens
mais famosos do mundo, o
autor escocês voltou nesta
semana ao estrelato, novo
em folha, com a estréia nos
EUA de "Finding Neverland", filme sobre sua vida.
Melhor (para ele): o baixinho, bigodudo e nada
atraente Barrie reencarnou
em mais de 300 cinemas na
pele de Johnny Depp.
Não é a única prova de que
o escritor bebeu na Fonte da
Juventude. Até recentemente deixado de lado pela elite
intelectual, sir Barrie reaparece molequemente em texto de largo calibre da revista
"New Yorker" desta semana.
No artigo, o crítico Anthony Lane fala do tempo de
glória de Barrie (ao perguntarem a Chaplin quem gostaria de conhecer em visita a
Londres, em 1921, foi o pai
de Pan sua escolha) e conta
sua história pessoal, mais
Capitão Gancho do que Sininho. No fim, vaticina: Harry
Potter vai crescer, e sabe-se
lá se será lido em cem anos;
Pan -e com ele Barrie-,
será sempre menino.
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