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VINHO
A Espanha vai a Mendoza
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
A vitivinicultura argentina
tem recebido grande aporte de
capitais estrangeiros. Os espanhóis injetaram uma boa parte
deles, oriunda tanto de investidores alheios ao mundo do vinho, quanto de produtores da
bebida.
A Codorniú milita na última
ala. A firma, que elabora na Catalunha cerca de 50 milhões de
garrafas de espumantes por
ano e tem adegas em outras regiões do país (e fora dele, como
Artesa, na Califórnia), criou em
Mendoza, em 1999, a Septima,
precisamente, a sétima vinícola
do grupo.
"O começo foi difícil", lembrou Ruben Calvo, enólogo da
casa, que visitou São Paulo para
apresentar os goles que assina.
De fato, nos primeiros anos, os
vinhos da Septima não entusiasmaram. Mas, embora alguns precisem de ajustes (como o chardonnay Septimo Dia
2007, no qual falta fruta para
equilibrar a madeira), eles estão hoje muito melhores.
Calvo já marca pontos, por
exemplo, com outro Septimo
Dia, o cabernet sauvignon
2006, frutado, com toques de
ervas aromáticas e, sobretudo,
sedoso, sendo de uma cepa que
por lá tende a dar tintos ásperos (89/100, chega em dezembro, aproximadamente a R$
60). Bom também o Gran Reserva 2005, um malbec/cabernet/tannat, bem estruturado,
macio, com boa textura e sabor
mesclando cassis, geléias, chocolate e especiaria (91/100, R$
70, na Interfood, tel 0/xx/11/
2602-7261).
BOM E BARATO
SUGESTÃO ATÉ
R$ 40
QUINTA DA ESPIGA
2006
Avaliação: 85/100
Bom para: carnes
vermelhas, queijos,
embutidos
Preço: R$ 25,71
Onde: na World Wine, tel. 0/xx/11/
3383-7477
DA ESTREMADURA
Uvas castelão, tinta roriz,
touriga nacional e syrah
moldaram esse rubro luso da
Casa Santos Lima, frutado,
redondo e agradável.
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