São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 2008

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VINHO

A Espanha vai a Mendoza

JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

A vitivinicultura argentina tem recebido grande aporte de capitais estrangeiros. Os espanhóis injetaram uma boa parte deles, oriunda tanto de investidores alheios ao mundo do vinho, quanto de produtores da bebida.
A Codorniú milita na última ala. A firma, que elabora na Catalunha cerca de 50 milhões de garrafas de espumantes por ano e tem adegas em outras regiões do país (e fora dele, como Artesa, na Califórnia), criou em Mendoza, em 1999, a Septima, precisamente, a sétima vinícola do grupo.
"O começo foi difícil", lembrou Ruben Calvo, enólogo da casa, que visitou São Paulo para apresentar os goles que assina. De fato, nos primeiros anos, os vinhos da Septima não entusiasmaram. Mas, embora alguns precisem de ajustes (como o chardonnay Septimo Dia 2007, no qual falta fruta para equilibrar a madeira), eles estão hoje muito melhores.
Calvo já marca pontos, por exemplo, com outro Septimo Dia, o cabernet sauvignon 2006, frutado, com toques de ervas aromáticas e, sobretudo, sedoso, sendo de uma cepa que por lá tende a dar tintos ásperos (89/100, chega em dezembro, aproximadamente a R$ 60). Bom também o Gran Reserva 2005, um malbec/cabernet/tannat, bem estruturado, macio, com boa textura e sabor mesclando cassis, geléias, chocolate e especiaria (91/100, R$ 70, na Interfood, tel 0/xx/11/ 2602-7261).

BOM E BARATO
SUGESTÃO ATÉ R$ 40
QUINTA DA ESPIGA 2006
Avaliação: 85/100
Bom para: carnes vermelhas, queijos, embutidos
Preço: R$ 25,71
Onde: na World Wine, tel. 0/xx/11/ 3383-7477

DA ESTREMADURA
Uvas castelão, tinta roriz, touriga nacional e syrah moldaram esse rubro luso da Casa Santos Lima, frutado, redondo e agradável.


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