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TELEVISÃO
Crítica
"Crepúsculo"
é o "Harry
Potter" dos
vampiros
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
"Crepúsculo" (TC Premium, 23h55; 14 anos) foi recebido com frieza pelos fãs habituais de cinema. Não pelos adolescentes. Estes têm seus motivos, porque se trata de um filme sobre vampiros, isto é, mutantes (sim, são mortos-vivos,
mas este é um sentido que, no
caso, fica em segundo plano). E
o que são adolescentes, senão
mutantes?
Como, aliás, a jovem Bella
(Kristen Stewart), que sai do
Arizona para viver com o pai no
gélido Estado de Washington.
Com seu jeito meio ausente, ela
atrai a atenção dos garotos da
escola. Em particular do taciturno e inteligente Edward Cullen (Robert Pattinson).
Bem, estamos no colégio
também. "Crepúsculo" não
deixa de ser "Harry Potter" no
reino do vampirismo: autores
de best-sellers não deixam a
freguesia à deriva.
E, por algum tempo, até que
se revele o vampirismo, o filme
cria uma atmosfera forte, de
mistério e estranheza.
Daí por diante, vale a máxima: sentido dado, sentido morto. Nem morto-vivo, morto
mesmo.
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