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Imagem brasileira é negociada
DO ENVIADO A MADRI
A representação brasileira
deste ano na feira de Madri
foi intermediada por galerias paulistanas. Dan, Fortes
Vilaça, Nara Roesler, Luisa
Strina e Valu Ória selecionaram os artistas nacionais a
partir do próprio acervo.
O decréscimo de estabelecimentos do Brasil foi devido à forte concorrência de
feiras similares à Arco. Armory, Basel/Basiléia, Basel/
Miami e Chicago exigem similar investimento em aluguel de espaço, alfândega e
transporte, mas podem chegar a superar a madrilenha
em lucro.
Assim, algumas galerias
não estiveram presentes em
fevereiro em Madri por optarem por outras feiras, como foi o caso da galeria André Millan.
O mercado de arte tem poder sobre a imagem externa
do Brasil. A entrada e permanência de uma produção
na história dependem da inclusão de peças em coleções
precisas, como as dos museus que enviam compradores à Arco.
Por outro lado, não se excluem mecanismos extra-mercadológicos de atuação.
A artista Regina Silveira
compareceu como palestrante da mesa-redonda
"Trabalhando com comunidades", embora não estivesse representada por sua galeria paulistana. Ela também
está convidada para expor
neste ano no museu Reina
Sofia, de Madri.
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