São Paulo, domingo, 21 de fevereiro de 2010

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ANDRÉA MICHAEL - andrea.michael@grupofolha.com.br

Pais querem classificação indicativa mais rígida para TV

Pesquisa encomendada pelo Ministério da Justiça revela que 74,2% dos pais e responsáveis entrevistados são favoráveis à classificação indicativa da programação das TVs. Desses, 38,3% entendem que as regras adotadas para a análise do conteúdo exibido pelas emissoras devem ser mais rígidas.
No levantamento, realizado pelo ministério para conhecer o que os cidadãos pensam sobre a classificação, foram entrevistadas 4.400 pessoas -metade pais e responsáveis e metade crianças e adolescentes.
Segundo o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, a busca por mais rigidez na classificação dos programas veiculados é um sinal de que pais e mães querem de alguma maneira transferir para o Estado sua responsabilidade na educação dos filhos.
"Se o ministério e as emissoras estão cumprindo sua parte e os pais têm essa queixa, o que entendemos é que eles não estão assumindo o papel que têm", diz Tuma Júnior.
Com base no estudo, feito em 2008 e ainda inédito, a Justiça lançou uma campanha focada na importância de conhecer a fundo o que as crianças assistem. A ideia é prevenir os desavisados contra a aparência ingênua que alguns programas apresentam à primeira vista.
"O Estado auxilia, mas os pais é que devem decidir o que os filhos vão ver ou não."
Foram distribuídas 540 mil cartilhas explicativas. Os filmes da campanha serão exibidos em salas de cinemae nas TVs.

Record disfarça paquita de vilã

Luciana Whitaker/ Folha Imagem
A atriz Lana Rodes, que será Tafnes (à esq.) na trama

Ao vê-la como a Tafnes de "A História de Ester", minissérie da Record que estreia em 3 de março, poucos vão se lembrar de que, dos 12 aos 15 anos, ela foi paquita de Xuxa.
Com peruca e lentes de contato escuras, Lana Rodes, 23, que é loura, nem se reconheceu na pele da ambiciosa egípcia do harém do rei Assuero.
"Era tão diferente de mim que só caracterizada conseguia me concentrar para estudar a personagem."
Ela vai bater de frente com a protagonista. "Ester é a pedra no meu sapato." Para a minissérie, que custou R$ 5 milhões, fez aulas com historiadores, pesquisou livros e também aproveitou a experiência de oito anos atrás, dos tempos dos baixinhos: "A vida de paquita era como estar em um exército. Então, hoje sou superdisciplinada: chego na hora e com texto decorado".
Entre uma e outra experiência, Lana também foi finalista do "Ídolos", em 2006, ainda no SBT.

OFÉLIA
Uma é vegetariana e quer fazer churrasco para o marido. Outra tenta aprender a cozinhar para casar-mas nem namorado tem. São assim alguns dos 13 amadores que Claude Troisgros ensinará a pilotar o fogão no "Que Maravilha!",que estreia em 12/4, no GNT.

ENLATADO NÃO
Eles terão aulas como chefe, depois, vão reproduzir em casa o que aprenderam. "Uma delas ficou tão brava por não conseguir fazer uma maionese simples que jogou tudo no chão e disse ao câmera que ia comprar uma no mercado e me enganar", diverte-se o mestre.

BONZINHO
"Eles se queimam, se cortam, fazem tudo errado", conta Claude. "Mas não sou mau como o Gordon Ramsay, que joga panelas", brinca, em referência ao apresentador inglês que aterroriza aspirantes a chef.

com CLARICE CARDOSO



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