Vocalista da banda Evanescence apresenta hoje, no Palestra Itália, músicas sobre o fim de seu namoro

Ainda há ingressos disponíveis para o show, marcado para as 22h; segundo a líder do grupo, apresentação terá 1h20

LEANDRO FORTINO
DA REPORTAGEM LOCAL

Amy Lee, vocalista da banda americana Evanescence, se inspira na cantora islandesa de música experimental Björk para escrever suas letras. O jeito de cantar vem de Beth Gibbons, vocalista do dramático trio inglês de trip hop Portishead. Já o som pesado de sua banda bebe na fonte do grunge de Seattle, mais precisamente na pegada heavy metal do Soundgarden.
Isso, segundo ela, em entrevista à Folha. Mas, sonoramente, quem pretende assistir à performance da moça de longos cabelos pretos, pele bem clara e um pouco acima do peso não vai se deparar com nenhuma das influências acima.
O Evanescence se tornou a principal referência do estilo nu-metal, um encontro de sons eletrônicos com o peso do metal. E é isso o que ela promete mostrar em 1h20, tempo previsto para durar o show.
"Só tocaremos músicas próprias. Antes, tocávamos covers, mas agora que temos dois discos fazemos um longo set só com músicas do Evanescence", explicou Lee, por telefone, antes de embarcar para a turnê brasileira, iniciada na terça, em Porto Alegre. Hoje, às 22h, ela passa por São Paulo.
O show promove o segundo disco da banda, "The Open Door", sucessor de "Fallen", álbum de estréia de 2003. Nele, Lee divide com seus fãs, a maioria adolescentes, seu sofrimento pelo fim do relacionamento com Shaun Morgan, líder da banda Seether. O primeiro hit do novo disco, "Call Me When You're Sober", é um relato do problema de alcoolismo de seu ex. "Superei a decepção amorosa e já estou namorando de novo há um ano e meio", explica.