São Paulo, sábado, 21 de abril de 2007

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Música

Skank canta para "velhos adolescentes"

RAQUEL COZER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Skank vive um fenômeno curioso. Em plena puberdade, aos 15 anos de existência, freqüenta premiações da MTV e figura em páginas de revistas "teen", com aura de banda para adolescentes. Mas o que se vê no público do "Bem Brasil", que a TV Cultura exibe hoje, são adolescentes um tanto mais velhos, lá pelos 30, 35 anos.
É uma gente que acompanha o quarentão Samuel Rosa desde os tempos de "É uma Partida de Futebol" (1996). Gente que encerra com aplausos corteses músicas do recente "Carrossel", mas que só levanta mesmo ao ouvir coisas não dos últimos CDs, e sim de "Maquinarama" (2000) para trás.
E é com hits como "Saideira" (1998) que a banda agracia o público boa parte do tempo. Gravado no início do mês no Sesc Pompéia, o show lembra "Radiola" (2004), aquela "mezzo" coletânea que resgatou "Três Lados" e "Balada do Amor Inabalável" e que deixou de fora os sons mais reggae e ska dos primeiros discos. Dessa fase, o Skank toca só a releitura de "É Proibido Fumar".
Basicamente, é um show que começa no momento em que Rosa (vocais e guitarra), Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferreti (bateria) reduziram os metais e buscaram sonoridade com mais teclados e guitarras. Para adolescentes, mas também para saudosistas.


BEM BRASIL - SKANK
Quando:
hoje, às 17h15
Onde: TV Cultura


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