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Música
Skank canta para "velhos adolescentes"
RAQUEL COZER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Skank vive um fenômeno
curioso. Em plena puberdade,
aos 15 anos de existência, freqüenta premiações da MTV e
figura em páginas de revistas
"teen", com aura de banda para
adolescentes. Mas o que se vê
no público do "Bem Brasil", que
a TV Cultura exibe hoje, são
adolescentes um tanto mais velhos, lá pelos 30, 35 anos.
É uma gente que acompanha
o quarentão Samuel Rosa desde os tempos de "É uma Partida
de Futebol" (1996). Gente que
encerra com aplausos corteses
músicas do recente "Carrossel", mas que só levanta mesmo
ao ouvir coisas não dos últimos
CDs, e sim de "Maquinarama"
(2000) para trás.
E é com hits como "Saideira"
(1998) que a banda agracia o
público boa parte do tempo.
Gravado no início do mês no
Sesc Pompéia, o show lembra
"Radiola" (2004), aquela "mezzo" coletânea que resgatou
"Três Lados" e "Balada do
Amor Inabalável" e que deixou
de fora os sons mais reggae e
ska dos primeiros discos. Dessa
fase, o Skank toca só a releitura
de "É Proibido Fumar".
Basicamente, é um show que
começa no momento em que
Rosa (vocais e guitarra), Henrique Portugal (teclados), Lelo
Zaneti (baixo) e Haroldo Ferreti (bateria) reduziram os metais
e buscaram sonoridade com
mais teclados e guitarras. Para
adolescentes, mas também para saudosistas.
BEM BRASIL - SKANK
Quando: hoje, às 17h15
Onde: TV Cultura
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