São Paulo, segunda-feira, 21 de abril de 2008

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Crítica

Exibição de "O Rufião" é chance preciosa na TV

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Se há um homem que merece respeito é José Giovanni (ainda mais num 21 de abril). Este ex-gângster chegou a ser condenado à morte, mas foi indultado. Ainda na prisão, escreveu o romance que daria origem à obra-prima de Jacques Becker, "A um Passo da Liberdade" (59).
Depois dedicou-se ao cinema, passou à direção no fim da década de 60. Seus filmes têm duas características centrais: descrever o meio criminal (que ele conhecia muito bem) e serem escritos pelo próprio realizador.
Num cinema instável como o francês, ele conseguiu, em muitas ocasiões, conciliar o pessoal com o êxito comercial, sem ser um gênio, mas com um trabalho sempre digno. Evidentemente, seus filmes são raridade na TV brasileira, o que torna ainda mais preciosa a exibição de "O Rufião" (TV5, 23h), seu filme de 1983. É um filme em que paisagens e espetáculo dão o tom. A ação, no Canadá, envolve o aventureiro Lino Ventura, e a dona de uma taverna, Claudia Cardinale, na busca e posse de um tesouro.


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