São Paulo, quinta, 21 de maio de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FILMES - INÁCIO ARAUJO

CALIFÓRNIA 2010
SBT, 13h05. (Knight Rider 2010). EUA, 1993, 90 min. Direção: Sam Pillsbury. Com Richard J. Paul, Heidi Leick, Michael Beach. No ano 2010, em Los Angeles, contrabandista investiga a morte de seu pai. Simultaneamente, é perseguido por um caçador de órgãos humanos e por seu irmão.

VOCÊ ESTÁ SOZINHA?
Bandeirantes, 13h05.
(Are You in the House Alone?). EUA, 1978, 92 min. Direção: Walter Grauman. Com Kathleen Beller. Garota deixa San Francisco com a família, que está em busca de vida pacata no interior. Claro, a vida não será nada pacata.

CLASS ACT - ALUNOS MUITO
LOUCOS
Globo, 15h30.
(Class Act). EUA, 1992, 98 min. Direção: Randall Miller. Com Christopher Reid, Christopher Martin. Troca de fichas entre dois novos alunos de uma escola de Los Angeles faz com que o semi-marginal (Martin) seja confundido com o angelical (Reid), daí derivando as confusões que fazem a comédia.

O COMBOIO DA CARGA PESADA
CNT/Gazeta, 21h30.
(Breaker! Breaker!). EUA, 1990, 86 min. Direção: Don Hulette. Com Chuck Norris, Terry O'Connor. Autoridades corruptas de uma cidadezinha do Texas armam cilada, por azar, contra o irmão de Chuck Norris, que parte para o acerto de contas com a conhecida fúria.

O GRITO DA CORUJA
Bandeirantes, 22h30.
(Le Cri du Hibou). França, 1987, 104 min. Direção: Claude Chabrol. Com Christophe Malavoy, Matilda May, Jean-Pierre Kalfon. Recém-separado, Robert se deixa fascinar pela bela Juliette. Esta abandona o noivo e fica com Robert. Este desaparece, de tal modo que Robert é acusado de tê-lo assassinado. Mas as coisas não terminam aí nessa ciranda amorosa que, se não é o melhor Chabrol, também não desmente seu sentido agudo de atmosfera. Inédito.

INTERCINE
Globo, 0h15.
O favorito dos espectadores, entre "Crimes Imaginários" (1994, de Anthony Drazan, com Harvey Keitel, Fairuza Balk, Kelly Lynch) e "Aconteceu na Primavera" (Itália, 1993, de Paolo e Vittorio Taviani, com Claudio Bigagli, Galatea Ranzi), será exibido.

ASSASSINATO POR ENCOMENDA
Globo, 2h20.
(Fletch). EUA, 1985, 98 min. Direção: Michael Ritchie. Com Chevy Chase, Dana Wheeler-Nicholson, Tim Matheson, Joe Don Baker. O jornalista Fletch (Chase) investiga, disfarçado, caso envolvendo tráfico de drogas, quando um milionário (Matheson), que se diz à morte, lhe oferece US$ 50 mil para matá-lo. Fletch passa a investigar a vida do homem e faz descobertas do arco da velha.

ATRAÇÃO PERIGOSA
Bandeirantes, 2h35.
(Dangerous Attraction). EUA, 1993, 84 min. Direção: Pierre Le Blanc. Com M. Seller, G. Gori, T. Kelly. Tudo começa quando um estudante descobre -com a ajuda de sua professora e amante- que o cineasta sobre o qual prepara uma tese está vivo. Mais, que ele é filho do cineasta e tem uma bela e misteriosa irmã, supostamente vítima de abusos sexuais praticados pelo pai. Em respeito à irmã, o rapaz tentará assassinar o pai, até descobrir que ela não era sua irmã. No mais, descobre também que a falsa irmã é amante de sua professora. Deu pra acompanhar?

AMAR FOI MINHA RUÍNA
Globo, 4h.
(Leave Her to Heaven). EUA, 1945, 110 min. Direção: John M. Stahl. Com Gene Tierney, Cornel Wilde, Jeanne Crain. Doentiamente apaixonada por Cornel Wilde, Gene Tierney fará o que pode e o que não pode -sobretudo o que não pode- para manter o amado perto de si. Melodrama que, com sensibilidade, observa o amor como doença. Talvez seja isso mesmo.


Saiba mais sobre cinema e filmes na TV, com INÁCIO ARAUJO, pelo 0900-780311 (opção 3). O custo é de R$ 2 por minuto.


TV PAGA
"Gabbeh' é rica tapeçaria

da Redação

Gabbeh é um tipo de tapete persa, no qual vêm inscritas cenas de vida. "Gabbeh" (Telecine 1, 21h e 5h10) também é, possivelmente, o melhor filme do iraniano Mohsen Makhmalbaf, ao menos entre os que chegaram até nós.
E a virtude essencial desse filme parece ser justamente essa: ser tecido como uma tapeçaria. Como se toda vida devesse (e merecesse) ser resumida num tapete (ou num filme). Como se toda vida não existisse exceto para ser transformada em arte.
Talvez esteja nele uma das chaves para a compreensão da beleza do cinema iraniano atual: a arte nunca é outra coisa que não pura decorrência da vida. Aliás, talvez a vida é que seja a forma mais acabada da arte. (IA)




Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.