São Paulo, terça-feira, 21 de julho de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

TELEVISÃO

Crítica

Altman usa o rádio para mostrar beleza das pessoas

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Para hoje, temos dois Hitchcocks à tarde: "Ladrão de Casaca" e "Psicose" (TC Cult, 13h45, livre, e 18h05, 14 anos, respectivamente). À noite, dois filmes com Clint Eastwood: "Sem Medo da Morte" e "Desafio das Águias" (TCM, 22h e 23h45; ambos 12 anos).
Mas é com "A Última Noite" (TNT, 0h40; livre) que prefiro ficar. Por uma razão: o filme nem me impressionou tanto assim quando o vi no cinema. É o último de Robert Altman, em que um grupo de artistas se prepara para a última emissão.
É um encontro melancólico, meio enevoado, de pessoas simpáticas cujos melhores dias talvez já tenham passado, cujos gostos, humor, músicas, veículo (rádio) e até anúncios talvez não sintonizem o público do presente, são descartáveis.
Altman nos lembra, porém, que não existe lata de lixo da história, no caso: pessoas são sempre belas e preciosas.


Texto Anterior: O melhor do dia
Próximo Texto: José Simão: Gripe suína! Vou pro Baile da Linguiça!
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.