São Paulo, segunda-feira, 21 de agosto de 2006

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Crítica

Chanchadas nos levam ao Rio dos anos 50

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

As vedetes já tiveram, no imaginário nacional, o mesmo peso que têm hoje, talvez, as modelos. A diferença é que o máximo que conseguem as últimas é namorar jogadores de futebol famosos.
Houve vedetes (Virginia Lane, salvo engano) a quem se credita ter namorado presidentes da República. E não qualquer presidente passageiro: ninguém menos que Getúlio Vargas.
É nessa mitologia que se intromete "A Grande Vedete" (Canal Brasil, 14h), em que um Watson Macedo mais grave do que nos acostumamos a conhecer trata de uma vedete já entrada em anos que, no entanto, recusa-se a admitir a própria decadência. Essa vedete é, no caso, Dercy Gonçalves. Um papel que a atriz interpreta com vontade.
Menos grave, mas no mesmo registro "Rio anos 50", José Carlos Burle assina "Carnaval Atlântida" (mesmo canal, 23h35), que é, em descrição resumida, uma exposição de motivos da existência e pertinência da chanchada.


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