da Reportagem Local

O diretor Luiz Eduardo Toledo Barros, 39, entrou, há dez dias, com um processo contra os 14 técnicos que ainda não pagou. A causa é rescisão de contrato. Exige ainda indenização de R$ 70.746,67 por danos materiais e morais.
"Entendemos que essas 14 pessoas que não quiseram conversar individualmente com Barros, formando um bloco, foram as que efetivamente rescindiram do contrato", afirma o advogado de Barros, Michel Rosenthal Wagner.
Entre os 14, estão o diretor de fotografia Jay Yamachita e a diretora de arte Aby Cohen.
O valor pedido é dividido em R$ 35.746,67 por danos materiais e R$ 35 mil por danos morais. Os danos materiais se referem à equipe que Barros contratou para terminar a filmagem.
"Eu fui atrás de cada um deles, pô! Mas se recusaram a conversar comigo individualmente. Esses me devem muito mais do que eu devo para eles", afirma o diretor.
Quanto à possibilidade de ter o filme apreendido pelo Sindcine, Barros se declara tranquilo.
"Se o juiz disser que eles têm razão, então eles tinham e eu estava errado. Mas não me importo com esse tipo de pressão. Não é assim que as coisas devem ser feitas."
"Houve roubo"

Barros afirma que o problema foi causado por um roubo em sua produtora, às vésperas do fim da filmagem. "Levaram cerca de R$ 1.000 em material de cenografia e figurino. Não acusei nem acuso ninguém, mas preferi trocar as chaves da produtora." (IF)



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