São Paulo, domingo, 21 de outubro de 2007

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Folha sabatina diretor do filme "Tropa de Elite" no próximo dia 30

Inscrições para participar do evento estão abertas para assinantes do jornal

João Sal/Folha Imagem
O diretor José Padilha em pré-estréia de "Tropa de Elite' em SP


DA REDAÇÃO

A Folha sabatina no dia 30 deste mês, terça-feira, o cineasta José Padilha, 40, diretor do filme "Tropa de Elite". As inscrições para participar do evento estão abertas para os assinantes do jornal.
A sabatina será realizada das 15h às 17h no Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis, av. Higienópolis, 618, 2º piso, em São Paulo). Durante as duas horas, Padilha responderá a perguntas de quatro entrevistadores e da platéia.
José Padilha será sabatinado por Rogério Gentile (editor de Cotidiano) e pelos colunistas Marcelo Coelho, Barbara Gancia e Alba Zaluar, antropóloga da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) especialista em segurança pública.
Os assinantes da Folha interessados em participar da sabatina com o cineasta podem se inscrever pelo telefone 0/xx/ 11/3224-3473, de segunda a sexta-feira, das 14h às 19h, ou pelo e-mail eventofolha@folhasp.com.br. É preciso informar nome, código de assinante, telefone e RG.

"Tropa de Elite"
Lançado em 5 de outubro, "Tropa de Elite" já foi visto por mais de 1 milhão de pessoas nos cinemas. O desempenho nas primeiras semanas faz supor que será o maior êxito de bilheteria do ano entre os filmes nacionais. A lista é liderada por "A Grande Família - O Filme", com cerca de 2 milhões de espectadores.
Especula-se inclusive se o longa de Padilha terá fôlego para alcançar "2 Filhos de Francisco" e "Carandiru", ambos com um público em torno de 5 milhões de pessoas no cinema e líderes de bilheteria desde a retomada da produção nacional, na década de 90.
O sucesso de bilheteria de "Tropa de Elite" é multiplicado fora dos cinemas. A obra de Padilha foi alvo de um inédito caso de pirataria de uma produção nacional. Cópias piratas do DVD do filme estavam disponíveis meses antes do lançamento oficial. Pesquisa Datafolha indicou que 19% dos paulistanos assistiram ao longa de forma ilegal antes de sua estréia.
O filme, que retrata o cotidiano de policiais do Bope, grupo de operações especiais da polícia carioca, provocou polêmica entre os críticos. Alguns consideraram a obra fascista.
Padilha também dirigiu o documentário "Ônibus 174", sobre um seqüestro em 2000 no Rio de Janeiro. Os dois filmes provocaram discussões sobre a criminalidade no Rio.


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