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CRÍTICA SÉRIE
Transposição temporal torna a nova minissérie da Globo um tanto ingênua
BIA ABRAMO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
É caprichada a produção
de "As Cariocas", minissérie
que estreou na última terça-feira na Globo baseada nas
crônicas de Sérgio Porto.
No horário tardio das 23h,
logo em seguida à sem-gracice galopante de "Casseta &
Planeta Urgente!", a série
combina paisagens de bairros do Rio e micro-histórias
de personagens femininos.
No primeiro episódio,
Alinne Moraes foi "A Noiva
do Catete", uma mulher com
vida para além de dupla
-noiva de um paraplégico,
ela mantém um caso antigo
com um homem mais velho
que a sustenta e começa um
"affair" com um garotão.
Mesmo com a direção segura de Daniel Filho, o episódio sofre, no entanto, com a
pobreza das interpretações, à
exceção de Ângelo Antônio.
Além disso, há alguma ingenuidade nessa transposição de histórias escritas nos
anos 1960, pré-revolução sexual, diretamente para os
anos 2000, pelo menos nesse
primeiro episódio.
O tema da dupla moral,
tão caro a Nelson Rodrigues e
ainda presente nessas histórias de Sérgio Porto, precisaria ter sido atualizado de maneira mais convincente.
NA TV
As Cariocas
Minissérie
QUANDO terças, às 23h, na Globo
CLASSIFICAÇÃO 16 anos
AVALIAÇÃO regular
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