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Crítica/"Scar 3D"
Horror faria feio em festivais universitários
SÉRGIO RIZZO
CRÍTICO DA FOLHA
Há quem acredite que o
futuro das salas de cinema envolverá a sedução do grande público por
exibições em 3D. Nos EUA, o
circuito adaptado para esse fim
já é bem significativo. Se e
quando o fenômeno ocorrer,
filmes como "Scar 3D - A Marca
do Mal" serão lembrados como
a pré-escola do gênero.
O deslumbramento com a
tecnologia, que se manifesta no
cinema sempre que uma nova
patente industrial é registrada,
tem outro pecado dos crentes
no reinado da técnica: a de que
só ela basta. Para que atores, argumento, desenvolvimento de
roteiro e um diretor com noções que vão além de clichês?
Neste horror que faria feio
em festivais universitários, as
atrações se resumem a ver em
3D o que os fãs do gênero conhecem há muitos Halloweens:
poças de sangue, pescoços cortados, torturas sádicas e, de
olho no público jovem, uma cena de nudez em que a moça dirige à câmera o sutiã -que, então, parece saltar da tela. Uau.
Ao voltar à cidade onde foi vítima de um assassino serial,
mulher desconfia que uma nova onda de crimes contra adolescentes esteja relacionada ao
que lhe aconteceu. As suspeitas
aumentam quando o criminoso
se aproxima de seus familiares.
SCAR 3D - A MARCA DO MAL
Produção: EUA, 2008
Direção: Jed Weintrob
Com: Angela Bettis, Devon Graye
Onde: a partir de hoje no Bristol 1, Unibanco Arteplex 1 e circuito
Classificação: não indicado a menores de 18 anos
Avaliação: péssimo
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