São Paulo, terça-feira, 21 de dezembro de 2010 |
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CRÍTICA DRAMA Mundo de "A Paixão de Cristo" é intolerante e sem salvação INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA Bem, chegamos ao dia 21 e o Natal começa a dar as caras. Mas de um jeito um pouco estranho: "A Paixão de Cristo" (Fox, 23h; 14 anos), tal como vista por Mel Gibson, não é uma celebração de Cristo, mas uma constatação da perda de civilização. Não se trata, aqui, de ver na passagem de Jesus entre nós indícios de salvação ou de tolerância Ao contrário: estamos em um lugar imundo, a intolerância faz parte da nossa natureza, só nos cabe responder com mais intolerância. Não há hipótese de encontro no mundo de violência que Gibson concebe no filme e que parece mais apropriado a heróis apocalípticos que marcaram sua carreira, como Mad Max, bem mais do que a Cristo. Texto Anterior: Melhor do dia Próximo Texto: Resumo das novelas Índice | Comunicar Erros |
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