São Paulo, terça-feira, 22 de janeiro de 2008

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Crítica

Por trás de uma loura há sempre um grande diretor

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Claudia Cardinale é a melhor de todas, e há desde Rita Hayworth a Halle Berry e Maggie Cheung, mas é fato que as louras sempre tiveram uma presença e tanto na tela. Talvez pela luminância da cor mesmo, já que o cinema é arte da luz.
Parece um dado, também, que por trás de uma boa loura há um grande diretor. A melhor aparição de Kim Novak, por exemplo, se deu na obra-prima "Um Corpo que Cai" (Film & Arts, 13h), de Alfred Hitchcock, bem destro com aquelas de cabelo claro.
Billy Wilder, que embelezou até a sem sal Jean Arthur em "A Mundana", deu a Marilyn Monroe algumas de suas melhores atuações, como em "O Pecado Mora ao Lado" (TCM, 22h).
Essa tese se confirma no filme "Em Carne Viva" (TNT, 22h). Meg Ryan é loura aguada, mas até que bem apanhadinha. A fraca Jane Campion, contudo, não conseguiu tirar nada da atriz, nem apelando para cenas de sexo mais ardidas. A beleza está nos olhos de quem vê -no caso, os do diretor.


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