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Mostras no Rio permitem confrontar pintores centrais da missão francesa
DA REPORTAGEM LOCAL
O Rio vai permitir uma oportunidade ímpar de comparar a
obra dos dois pintores centrais
da chamada missão artística
francesa. Para as comemorações dos 200 anos da chegada
da família real ao Brasil, estão
programadas duas grandes exposições dos pintores.
"Os Museus Castro Maya
Apresentam o Teatro de Debret", que abre na próxima terça (dia 25) para convidados e na
quarta (dia 26) para visitação,
será a maior mostra já organizada sobre o artista no Brasil.
Vai até o dia 11 de maio.
Com curadoria de Julio Bandeira, grande especialista em
Debret, vai reunir na Casa
França-Brasil 511 obras -incluindo 346 aquarelas, 151
pranchas litográficas e cinco
óleos, além de trabalhos relacionados com ele. Todos os trabalhos pertencem a museus e a
coleções particulares do Brasil.
"Vai ser a primeira vez que
todas as pranchas do livro "Viagem Pitoresca e Histórica pelo
Brasil" poderão ser vistas simultaneamente", diz Bandeira.
As litografias foram produzidas
para esta edição, a mais famosa
do pintor francês, publicada na
França entre 1834-1839.
Poucos dias antes da mostra
de Debret terminar, começa,
dia 6 de maio, a grande exposição "Nicolas-Antoine Taunay
no Brasil: uma Leitura dos Trópicos". Vindas de diversos museus do Brasil e da França,
aproximadamente 80 obras de
Taunay ficarão expostas no
Museu Nacional de Belas Artes,
até 6/7. A mostra vem em seguida para São Paulo, permanecendo na Pinacoteca do Estado
de 17 de julho a 7 de setembro.
Essa exposição é centrada na
produção de Taunay relacionada ao Brasil e tem curadoria de
Lilia Moritz Schwarcz, auxiliada pelo crítico Rodrigo Naves.
Frédéric Lacaille, conservador do setor de pinturas do século 19 do museu do palácio de
Versalhes, diz que cinco das dez
pinturas de Taunay que fazem
parte desse acervo francês virão para Rio e São Paulo. Lilia
Schwarcz diz que também virão desenhos abrigados no
Louvre e obras de Taunay da
França, Itália, Argentina,Inglaterra e dos EUA.
(MS)
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