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Grandes atrizes viveram papel
DA REPORTAGEM LOCAL
No início do século 20, a francesa Sarah Bernhardt (1844-1923).
No anos 1940, a australiana Judith
Anderson (1898-1992). Em 1970, a
brasileira Cleyde Yáconis, 80. O
papel de Medéia é um desafio para grandes atrizes.
Em 1975, Chico Buarque e Paulo
Pontes adaptaram a tragédia de
Eurípides para um conjunto habitacional carioca em "Gota d'Água", musical protagonizado por
Bibi Ferreira, a Medéia/Joana, e
dirigido por Gianni Ratto.
O diretor mineiro Gabriel Villela transpôs a história de Buarque e
Pontes para Brasília em montagem de 2001, com Cleide Queiroz
no papel-título.
No mesmo ano, o encenador
Antunes Filho visitou o clássico
de Eurípides com atores do Centro de Pesquisa Teatral (CPT). Juliana Galdhino interpretou Medéia.
Recentemente, Renata Sorrah
assistiu a duas montagens: com a
paulista Galdhino e outra com a
irlandesa Fiona Shaw (por Deborah Warner). Identificou-se mais
com a primeira.
Seu desejo é usufruir a maturidade da vida e do palco, há anos-luz daquela interpretação impulsiva de Ifigênia e de Antígona,
personagens de Sófocles que acolheu na juventude, anos 70, sob
direção de João das Neves.
Neste ano, a dramaturga Consuelo de Castro mostrou sua versão em "Memórias do Mar Aberto - Medéia Conta Sua História",
com direção de Regina Galdino,
com Leona Cavalli (Medéia) e
Cássio Scapin (Jasão).
No cinema, em 1970, o italiano
Pier Paolo Pasolini (1922-1976)
filmou a diva Maria Callas no papel. Outro exemplo mais recente é
o do dinamarquês Lars von Trier,
que rodou um cult em 1988, no
início da carreira do diretor.
Na ópera, já em 1787, o italiano
Luigi Cherubini (1760-1842) apresentou a sua versão ao público parisiense.
(VS)
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