São Paulo, quarta-feira, 22 de maio de 2002

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ALGUNS CINEASTAS DA NOVA GERAÇÃO

"Um movimento é algo que surge independentemente de uma operação de marketing. De repente todos nós nos demos conta de que nos conhecíamos, que fazíamos filmes, que éramos amigos, que tínhamos uma forma de vida em comum."
PABLO TRAPERO, 32, é diretor dos longas "El Bonaerense" (2002) e "Mundo Grúa" (1999) e do curta "Negocios" (1995)

"Durante décadas, vivemos num país que contou sua história em cima das mentiras mais atrozes. A maior parte de nossa geração se deu conta, em sua infância ou adolescência, que havia realidades paralelas e aterradoras."
LUCRECIA MARTEL, 35, é diretora do longa "La Ciénega" (2000) e dos curtas "Rey Muerto" (1995), "Besos Rojos" (1991), "Piso 24" (1989) e "El 56" (1988)

"Precisamos aprender que não inventamos nada. Birri e outros cineastas existiram antes de nós. Recuperamos uma maneira de fazer cinema, e, como a realidade é diferente, o resultado é diferente. Essa reconceptualização já se deu outras vezes."
DANIEL BURMAN, 29, é diretor dos longas "Todas las Azafatas Van al Cielo" (2001), "Esperando al Mesias" (2000), "Un Crisantemo Estalla en Cincoesquinas" (1997) e do curta "Niños Envueltos" (1995)

"A crise permitiu a desestruturação de um estado de coisas, um status quo, da indústria... Essa desestruturação permitiu que, das fendas abertas, fossem saindo novos diretores que conseguiram levar adiante um projeto com pouco dinheiro."
PABLO REYERO, 36, é diretor do documentário "Dársena Sur" (1997)



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