DO ENVIADO ESPECIAL

Na semana passada, a diretora-geral do Festival Internacional de Londrina (Filo), Nitis Jacon, viveu drama cada vez mais comum na vida do Brasil contemporâneo: sua casa foi roubada, o marido amarrado. Felizmente, ladrões debandaram sem morte ou ferimento.
A outra ponta da violência, o sistema prisional, é uma das frentes da programação da 35ª edição do festival, que prossegue até sábado. Detentos da Penitenciária Estadual de Londrina realizam oficina de máscara teatral e, no 2º Distrito Policial, presas participam do projeto Teatro Testemunho, com diretoras vindas do Chile.
Ambas as iniciativas são exemplos de reinserção social por meio da arte. O Teatro da Vertigem também encena "Apocalipse 1,11" na antiga Cadeia Pública. "O Filo não abre mão da vocação social", diz Jacon. O festival abriga o fórum "O Lugar Público da Cultura", com representantes da América Latina e Caribe. (VS)