São Paulo, domingo, 22 de maio de 2011

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"Aida", de Verdi, harmoniza epopeia com sutileza melódica

Célebre ópera do compositor narra história de amor no Egito

DE SÃO PAULO

No Egito dos faraós, uma escrava, filha do rei da Etiópia, vive um amor proibido com o chefe das tropas que vão combater seu pai. Uma das mais célebres criações de Verdi, "Aida" é o volume 17 da Coleção Folha Grandes Óperas, que chega às bancas no próximo domingo, 29/5.
Principal compositor da Itália no século 19, Giuseppe Verdi (1813-1901) conseguiu nesta ópera a síntese entre a grandiloquência do estilo francês e a riqueza melódica da escola italiana. Assim, grandes cenas de balé se alternam com árias e duos de inefável beleza.
Estreada no Cairo, em 1871, "Aida" é uma ópera monumental, que costuma receber produções suntuosas, nas quais cantores dividem o palco com bailarinos e até mesmo com animais, como cavalos e elefantes.
A gravação de "Aida" que faz parte da Coleção Folha é uma das principais realizações do Metropolitan de Nova York durante a gestão de James Levine e um testemunho eloquente do altíssimo nível do coro e da orquestra daquele teatro.
O papel-título é cantado por Aprile Millo, soprano norte-americana de ascendência italiana e irlandesa que fez de "Aida" o seu cavalo-de-batalha.
A seu lado, ela tem o tenor espanhol Plácido Domingo, no papel do herói, Radamés, cujo amor ela disputa com a sacerdotisa Amneris, encarnada por Dolora Zajick, norte-americana que se consolidou como uma das grandes meios-sopranos verdianas de sua geração.


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