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ARTES
Leilões nas casas Sotheby's e Christie's batem recordes
DA REDAÇÃO
As vendas de obras de arte
impressionistas e modernistas bateram recordes nesta
semana nos leilões das casas
Sotheby's e Christie's, em
Londres. Na segunda-feira,
as vendas da Sotheby's totalizaram cerca de R$ 455 milhões, valor maior do que
qualquer cifra já alcançada
em Londres.
Nas salas das duas casas, o
novo rosto do mercado internacional de arte era evidente, com compradores não só
europeus e americanos, mas
japoneses, chineses e brasileiros, disputando as peças.
"Houve ofertas de compradores de lugares tão distantes como Rússia e Oriente
Médio, assim como de centros tradicionais como Europa e Estados Unidos", disse
Philip Hook, da Sotheby's,
que conseguiu um lance de
cerca de R$ 70 milhões para
uma obra de Modigliani.
Segundo Melanie Clore,
diretora-adjunta da Sotheby's para Europa, a venda
recorde confirmou o papel
protagonista de Londres no
mercado de arte. Atualmente, a cidade só é superada por
Nova York, em que, há alguns dias, um retrato de
Klimt foi arrematado por R$
304 milhões.
Os leilões de arte do pós-guerra e contemporânea
continuam até hoje nas duas
casas, que prevêem, para esta
temporada, um total superior a R$ 1,3 bilhão, o que será um recorde para Londres.
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