DE SÃO PAULO

Às 11h, no Salão das Ideias da Bienal, dois artistas plásticos parceiros na vida e na profissão vão debater com o público o trabalho de criação de livros infantojuvenis.
Fernando Vilela, 36, autor e ilustrador com mais de 30 títulos lançados, entre eles o premiado "Lampião & Lancelote" (ed. Cosac Naify, 52 págs.), usa a gravura como ponto de partida de suas experimentações visuais.
Desde 2006, quando fez a primeira parceria com a mulher, a educadora e contadora de histórias Stela Barbieri, 44, a dupla não parou de produzir em conjunto.
Para eles, ilustrar livros destinados ao público infantil é a chance que têm de educar um olhar não formatado na arte figurativa.
"As crianças têm muito menos bloqueios, são mais soltas do que nós. A gente já tenta reconhecer tudo, interpretar tudo", diz Vilela.
Às 14h, no estande da editora DCL, os dois lançam "O Livro das Cobras" (ed. DCL, 176 págs.), em que mostram as visões de um brasileiro, um indiano e um africano sobre os animais. (JULIANA VAZ)


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