São Paulo, domingo, 22 de agosto de 2010

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Último volume da Coleção Folha destaca samba pioneiro de Sinhô

Livro-CD, nas bancas no próximo domingo, traz obra do artista

DE SÃO PAULO

Sinhô faz parte da geração de compositores -ao lado de Donga, Pixinguinha, Heitor dos Prazeres- que fundaram a música brasileira, com os primeiros sambas nas décadas de 1910 e 1920.
É dedicado a ele o 25º e último volume da Coleção Folha Raízes da Música Popular Brasileira.
Sinhô nasceu José Barbosa da Silva, no Rio de Janeiro, em setembro de 1888 -apenas alguns meses após o fim da escravidão no Brasil.
O pai, pintor, o incentivou na música e Sinhô aprendeu flauta, violão e cavaquinho, além do piano, seu instrumento definitivo, que tocava em festas, recitais e lojas de instrumentos e partituras.
Na juventude, participou de blocos de Carnaval e conheceu a turma frequentadora de festas nas casas de senhoras baianas.
No Carnaval do ano de 1917 apareceu a primeira música a levar o rótulo de "samba", "Pelo telefone", do qual Sinhô era um dos autores não creditados.
Autor de "Ora Vejam Só" e "Gosto que Me Enrosco", proclamava-se "O Rei do Samba". Pouco antes de morrer, ajudou a lançar o cantor Mario Reis, com seu sucesso "Jura".
Morreu aos 42 anos, em 1930, de tuberculose.
O autor do livro sobre Sinhô é o jornalista e escritor João Máximo e a edição traz biografia, letras e fotos.
O CD traz "Jura", com Aracy Cortes; "Gosto que Me Enrosco", com Lira Carioca, Clara Sandroni & Marcos Sacramento; e "A Favela Vai Abaixo", com Francisco Alves, entre outras.


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