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Último volume da Coleção Folha destaca samba pioneiro de Sinhô
Livro-CD, nas bancas no próximo domingo, traz obra do artista
DE SÃO PAULO
Sinhô faz parte da geração
de compositores -ao lado de
Donga, Pixinguinha, Heitor
dos Prazeres- que fundaram
a música brasileira, com os
primeiros sambas nas décadas de 1910 e 1920.
É dedicado a ele o 25º e último volume da Coleção Folha Raízes da Música Popular
Brasileira.
Sinhô nasceu José Barbosa
da Silva, no Rio de Janeiro,
em setembro de 1888 -apenas alguns meses após o fim
da escravidão no Brasil.
O pai, pintor, o incentivou
na música e Sinhô aprendeu
flauta, violão e cavaquinho,
além do piano, seu instrumento definitivo, que tocava
em festas, recitais e lojas de
instrumentos e partituras.
Na juventude, participou
de blocos de Carnaval e conheceu a turma frequentadora de festas nas casas de senhoras baianas.
No Carnaval do ano de
1917 apareceu a primeira música a levar o rótulo de "samba", "Pelo telefone", do qual
Sinhô era um dos autores
não creditados.
Autor de "Ora Vejam Só" e
"Gosto que Me Enrosco",
proclamava-se "O Rei do
Samba". Pouco antes de
morrer, ajudou a lançar o
cantor Mario Reis, com seu
sucesso "Jura".
Morreu aos 42 anos, em
1930, de tuberculose.
O autor do livro sobre Sinhô é o jornalista e escritor
João Máximo e a edição traz
biografia, letras e fotos.
O CD traz "Jura", com
Aracy Cortes; "Gosto que Me
Enrosco", com Lira Carioca,
Clara Sandroni & Marcos Sacramento; e "A Favela Vai
Abaixo", com Francisco Alves, entre outras.
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