São Paulo, Sexta-feira, 22 de Outubro de 1999 |
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ASSIM NÃO Normas da casa "Sexta-feira, 24 de setembro, marcamos no Kosushi, à rua Bandeira Paulista, às 20h, com um casal de amigos e meu pai, um senhor de 80 anos. A noite era fria e eu só consegui convencer meu pai do programa fora de casa porque nunca me decepcionara neste citado estabelecimento. Tão logo entramos e pedimos uma mesa para cinco pessoas (eram 7h50), fomos informados que só poderíamos nos sentar lá dentro, no restaurante, se os cinco estivéssemos presentes; que por enquanto deveríamos nos acomodar no bar, lugar coberto, mas absolutamente gelado. Retruquei que o casal chegaria em dez minutos e cogitei lembrar ao garçom que nosso grupo, familiar, tencionava apenas degustar o ótimo sushi da casa, mas desisti assim que eu observei sua expressão, postado frente à porta de entrada guardando a porta do restaurante vazio. Registro aqui nossa estupefação quanto a incompatibilidade de uma cultura culinária tão requintada sob o mesmo teto de uma educação absolutamente troglodita." Marly Koraicho Outro Lado "Sentimos muito pelo acontecimento. No entanto, criamos normas justamente para garantir o melhor atendimento possível ao cliente. Como o restaurante Kosushi tem um grande movimento praticamente todos os dias da semana, para evitar filas e aborrecimentos estabelecemos normas e orientamos os funcionários a não guardar mesas. Por isso, os clientes que marcam encontros no local são encaminhados ao bar. Pedimos desculpas e esperamos que o cliente compreenda que essa atitude visa proteger o próprio frequentador do Kosushi. E lembramos que o Kosushi aceita reservas de mesa por telefone diariamente, até às 21h." Denise Prado (Assessoria de Imprensa - Kosushi) Texto Anterior: Gastronomia - Nina Horta: E quem emagrece é o porco Próximo Texto: Mundo Gourmet - Josimar Melo: França com jabuticaba Índice |
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