São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 2008 |
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Para Ivo Mesquita, discutir crise é uma maneira "de aprimorar o circuito"
EDITOR DA ILUSTRADA
Leia a continuação da entrevista com Ivo Mesquita. FOLHA - O fato de a Bienal ter por
tema ela mesma parece uma espécie de imposição da instituição sobre
a arte. Como você vê essa hipervalorização da instituição que quase bane a arte de seus domínios? FOLHA - Mas, pela presença nesses
encontros promovidos pela Bienal,
que não tiveram mais que 30% de
lotação em média, poderíamos concluir que as pessoas do circuito não
se interessam muito por essa discussão... FOLHA - Talvez as pessoas acreditem que essa instituição já deveria
funcionar direito, que não é papel
delas ter que discutir esse assunto a
essa altura da história... FOLHA - Mas, se você não tivesse
aceitado participar, talvez as portas
tivessem fechado mesmo. Você de
certa forma salvou a instituição de
uma crise mais grave, não deixou o
negócio quebrar de vez, funcionou
como se fosse o "circuit-breaker" da
Bolsa, que interrompe a queda das
ações quando a coisa fica feia... |
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