São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 2011

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CRÍTICA DRAMA

Em "Macunaíma", Joaquim Pedro exibe desenvoltura

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Até "Macunaíma" (Canal Brasil, 0h30, 12 anos), Dina Sfat era uma atriz séria. Com "Macunaíma", tornou-se, também, uma bela mulher.
Joaquim Pedro tinha, nesse momento, um sentido da sensualidade (de que "O Padre e a Moça" é outro exemplo eloquente) que começa a sonegar quando avançamos pelos anos 1970. Possuía, também, desenvoltura para fazer uma leitura moderna de Mário de Andrade e trazer à mise-en-scène elementos que tinham muito mais a ver com Oswald que com Mário.
Sua exuberância contrasta com a discrição do também notável "No Decurso do Tempo" (TC Cult, 1h50, 14 anos), de Wim Wenders.


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