São Paulo, terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

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Testemunho predomina em obras

DA SUCURSAL DO RIO

Há poucos livros em português sobre o Irã disponíveis nas livrarias brasileiras -foi possível localizar 15 títulos, a maioria na linha testemunhal.
A Rocco editou três livros nessa vertente, o último "Os Telhados de Teerã". Todos são tributários de volumes como "O Livreiro de Cabul" (Record), impulsionados pelo 11 de Setembro e o foco em países muçulmanos.
São narrativas que põem em primeiro plano dramas que cativam pelo estranhamento, que, vistos por historiadores, teriam mais pontos em comum com revoluções ocorridas em outras partes do mundo.
Seis dos livros contam histórias de mulheres às voltas com retrógradas leis. O mais vendido -16 mil exemplares- é "Persépolis" (Companhia das Letras), história em quadrinhos de Marjane Satrapi, iraniana surpreendida por novas regras de comportamento público.
"A Revolução Iraniana" (Unesp) disseca o evento que juntou a tradição revolucionária ocidental e o peso histórico do clero xiita no Irã.
"Todos os Homens do Xá" (Bertrand Brasil) conta o papel da CIA no golpe de 1953. Há ainda um relato de viagem, "Descobrindo o Irã" (Artes e Ofícios), e "O Novo Cinema Iraniano" (Escrituras).


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