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Testemunho predomina em obras
DA SUCURSAL DO RIO
Há poucos livros em
português sobre o Irã disponíveis nas livrarias brasileiras -foi possível localizar 15 títulos, a maioria
na linha testemunhal.
A Rocco editou três livros nessa vertente, o último "Os Telhados de Teerã". Todos são tributários
de volumes como "O Livreiro de Cabul" (Record),
impulsionados pelo 11 de
Setembro e o foco em países muçulmanos.
São narrativas que
põem em primeiro plano
dramas que cativam pelo
estranhamento, que, vistos por historiadores, teriam mais pontos em comum com revoluções
ocorridas em outras partes do mundo.
Seis dos livros contam
histórias de mulheres às
voltas com retrógradas
leis. O mais vendido -16
mil exemplares- é "Persépolis" (Companhia das
Letras), história em quadrinhos de Marjane Satrapi, iraniana surpreendida
por novas regras de comportamento público.
"A Revolução Iraniana"
(Unesp) disseca o evento
que juntou a tradição revolucionária ocidental e o
peso histórico do clero xiita no Irã.
"Todos os Homens do
Xá" (Bertrand Brasil) conta o papel da CIA no golpe
de 1953. Há ainda um relato de viagem, "Descobrindo o Irã" (Artes e Ofícios),
e "O Novo Cinema Iraniano" (Escrituras).
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