São Paulo, quarta-feira, 23 de maio de 2007

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"Não foi censura", afirma Roberto Carlos, de Miami, sobre proibição de livro

ELOISA LOPEZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE MIAMI

No lançamento de seu primeiro DVD em espanhol, ontem, em Miami (EUA), Roberto Carlos disse que a retirada de circulação da biografia não-autorizada "Roberto Carlos em Detalhes" (ed. Planeta), de Paulo Cesar de Araújo, não foi censura, e sim "proteção de privacidade".
"Há um limite entre o que é de interesse público e o que é invasão de privacidade. Não fiz nada sem consultar meus direitos", disse, em entrevista coletiva no Hotel Intercontinental. Foi a primeira vez que o cantor se pronunciou sobre o caso desde o acordo, fechado no mês passado entre os seus advogados e os da editora, que definiu a interrupção definitiva da produção e da comercialização.
"Para mim, está tudo resolvido, e tudo seguindo a lei que me ampara". O cantor negou a intenção de queimar os 11 mil exemplares recolhidos do estoque da editora. As opções, disse, se resumem a reciclar os exemplares ou guardá-los "para todo o sempre".
Questionado sobre o que o incomodou na obra, disse apenas: "Me senti invadido", e concluiu que censura seria ter aceitado editar o livro, retirando as partes de seu desagrado. Curiosidade: o texto sobre o cantor que a Sony-BMG distribuiu em Miami, retirada da internet, listava como uma das fontes o livro de Paulo Cesar de Araújo.


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