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"Não foi censura", afirma Roberto Carlos, de Miami, sobre proibição de livro
ELOISA LOPEZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE
MIAMI
No lançamento de seu primeiro DVD em espanhol, ontem, em Miami (EUA), Roberto Carlos disse que a retirada de circulação da biografia não-autorizada "Roberto
Carlos em Detalhes" (ed. Planeta), de Paulo Cesar de
Araújo, não foi censura, e sim
"proteção de privacidade".
"Há um limite entre o que é
de interesse público e o que é
invasão de privacidade. Não
fiz nada sem consultar meus
direitos", disse, em entrevista
coletiva no Hotel Intercontinental. Foi a primeira vez que
o cantor se pronunciou sobre
o caso desde o acordo, fechado no mês passado entre os seus advogados e os da editora, que definiu a interrupção definitiva
da produção e da comercialização.
"Para mim, está tudo resolvido, e tudo seguindo a lei que
me ampara". O cantor negou
a intenção de queimar os 11
mil exemplares recolhidos do
estoque da editora. As opções,
disse, se resumem a reciclar
os exemplares ou guardá-los
"para todo o sempre".
Questionado sobre o que o
incomodou na obra, disse
apenas: "Me senti invadido",
e concluiu que censura seria
ter aceitado editar o livro, retirando as partes de seu desagrado. Curiosidade: o texto
sobre o cantor que a Sony-BMG distribuiu em Miami,
retirada da internet, listava
como uma das fontes o livro
de Paulo Cesar de Araújo.
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