São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 2008

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Crítica

Segundo "Quarteto" é menos fantástico

DA REPORTAGEM LOCAL

Talvez o azar do Quarteto Fantástico, o primeiro grupo de super-heróis criado por Stan Lee (em 1961), tenha sido ganhar duas versões para as telas (em 2005 e em 2007) justamente quando as adaptações de HQs passavam por sua melhor fase -ou seja, quando a base de comparação eram grandes filmes como "Homem-Aranha", "X-Men" e "Batman Begins".
Sem essa concorrência, talvez "Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado", que estréia na TV amanhã, às 22h, no Telecine Premium, parecesse melhor do que é. Ou, talvez, não, já que, mesmo na comparação com seu antecessor, "Quarteto Fantástico", ele é inferior.
E isso apesar de contar com dois dos personagens mais cult da Marvel, o atormentado Surfista Prateado e o vilão Galactus, que deram origem a histórias clássicas das HQs, mas que, aqui, são desperdiçados pelo roteiro e direção capengas.
A história começa com os quatro fantásticos no auge da fama, idolatrados pela população, mas divididos: Reed Richards e Sue Storm têm planos de casar e largar a carreira de heróis, mas a decisão soa como traição para Ben Grimm e Johnny Storm. Eis que aparece a ameaça alienígena encarnada pelo Surfista Prateado, e eles precisam voltar a atuar em grupo para salvar o planeta -infelizmente, não conseguem o mesmo com o filme. (MAC)


QUARTETO FANTÁSTICO E O SURFISTA PRATEADO
Quando:
amanhã, às 22h
Onde: no Telecine Premium


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