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Longa de Heitor Dhalia agrada à plateia em Cannes
Diretor do festival definiu filme brasileiro como "original"
SILVANA ARANTES
ENVIADA ESPECIAL A CANNES
O longa-metragem brasileiro
"À Deriva", de Heitor Dhalia,
foi intensamente aplaudido
após sua exibição, anteontem,
na mostra "Um Certo Olhar",
no Festival de Cannes.
Thierry Frémaux, diretor-geral da 62ª edição do festival,
anunciou "À Deriva" como "um
belo filme de um jovem cineasta; extraordinariamente pessoal e original" e ressaltou a
procedência "do Brasil, nação
plena de energia e vitalidade".
Os atores Débora Bloch e
Vincent Cassel, que interpretam um casal em crise no longa,
também saudaram o público.
Em francês, Débora disse esperar que o filme tocasse a plateia
assim como emocionou o elenco durante as filmagens.
Cassel se apresentou em português: "Sou Vicente Cassel,
um ator franco-brasileiro". Depois, o ator afirmou em francês:
"Falamos do renascimento do
cinema brasileiro. Algo está
acontecendo lá". Ele enfatizou
seu prazer em ter feito "À Deriva", disse querer rodar mais filmes no Brasil e brincou: "Quero deixar a França de vez. Lá
[no Brasil] é melhor".
Dhalia agradeceu aos presentes e aos produtores, incluindo
a O2, de Fernando Meirelles.
Dedicou a sessão à estreante
Laura Neiva, que vive a protagonista. "À Deriva" segue as
descobertas de Filipa, 14, diante de seu crescimento e das mudanças nas relações da família
numa temporada na praia.
A premiação da mostra "Um
Certo Olhar", cujo júri é presidido pelo cineasta italiano Paolo Sorrentino, ocorre hoje.
NO BLOG - Leia o diário do festival
www.folha.com.br/ilustradanocinema
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