São Paulo, segunda-feira, 23 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

CRÍTICA

Filme naturalista sobre prostituta tem trangressão, além de poesia

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O problema de indicar "A Mulher que Inventou o Amor" (Canal Brasil, 0h15, 18 anos), de Jean Garrett, é que, ali, uma situação quase banal (bela garota se instala na prostituição como "a rainha do gemido") evolui para um final com tintas de Eric von Stroheim, ou seja, do melhor naturalismo.
Garrett, um especialista na criação forte de climas, parte aqui de um roteiro de João Silvério Trevisan. Há, portanto, espaço para a transgressão e para a poesia. E este longa ainda lançou ao estrelato Aldine Muller.
Quem buscar filmes mais seguros (não mais leves), pode ir ao TCM, assistir a "Fúria" (15h35, 12 anos) e a "No Silêncio de uma Cidade" (17h15, 12 anos), dois Fritz Lang de primeira.


Texto Anterior: Melhor do dia
Próximo Texto: Programação de TV
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.