São Paulo, segunda-feira, 23 de maio de 2011

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Ingressos se esgotam, mas estádio não lota

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Um Engenhão cheio, mas não lotado (apesar de os 45 mil ingressos terem sido vendidos) recepcionou calorosamente um Paul McCartney meio atrasado (cerca de 15 minutos) ontem, no primeiro de seus dois shows no Rio.
O público enfrentou longas filas para entrar no estádio (os portões se abriram às 17h20), principalmente quem chegou à noite. Mas tudo correu sem tumultos no Engenhão, que pela primeira vez recebia show de tal porte.
Houve 250 atendimentos médicos, mas sem remoção: muitos foram casos de pressão alta de fãs mais velhos.
Fora do estádio, funcionários ofereciam informações, alguns com megafones para orientar a multidão, e havia um bom número de policiais.
O contingente, porém, não impediu a ação dos cambistas, que uma hora antes do show liquidavam ingressos dos setores mais caros, que iam sobrando.
Parte do público, principalmente fãs de outros Estados, chegou ainda de manhã ao local; houve reclamações quanto à escassez de banheiros químicos fora do estádio.
Havia muitos jovens, como os amigos Elias Augusto, 18, e George Lucas, 18, que vieram de Brasília num ônibus e foram da rodoviária para o estádio, chegando às 7h de ontem. Sairiam do show direto para a estação.
Outra cena comum era a de pais que pegaram o auge da beatlemania levando filhos ao show. Heraldo Costa, 59, morador do Rio, estava com a filha Sulamita, 29.
"A maioria do público tem menos de 30, chama a atenção. Com certeza é influência dos pais; minha filha tinha de escutar Beatles todo dia lá em casa", disse Costa.


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