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CRÍTICA POLICIAL
Vingadores de "Os Chefões" agem de forma inusitada
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
O título "Os Chefões" (TC
Cult, 22h, 12 anos) talvez sugira algo mais aventuroso
(ou venturoso) do que as
aventuras dos irmãos Ray,
Chez e Johnny.
O centro do filme de Abel
Ferrara é o funeral de Johnny
(Vincent Gallo). Para os irmãos, Christopher Walken e
Chris Penn, o essencial é
achar o assassino.
Mas também há o passado, mais ou menos explícito:
o envolvimento com a máfia.
Existe também o inusitado: ao encontrar o assassino
do irmão, em vez de fuzilá-lo
friamente, eles se põem a
conversar sobre Deus. Pois
sabe-se que, na teologia do
diretor, Cristo morreu para
dar exemplo: para cada um,
existe uma cruz.
Ainda hoje, o nacional
"Bellini e a Esfinge" (Canal
Brasil, 0h30, 14 anos). A ele
voltaremos.
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