São Paulo, quinta-feira, 23 de agosto de 2007

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Crítica

Scorsese aproveita bom elenco em "Sexy e Marginal"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Sexy e Marginal" (TC Cult, 22h) não foi levado a sério por aqui quando de seu lançamento, no começo dos anos 70, por causa da tradução dada a "Boxcar Bertha".
O título original refere-se a uma garota que, nos tempos da Depressão, em companhia de um sindicalista, formará uma dupla de foras-da-lei nos moldes de Bonnie e Clyde, com a diferença de que estes últimos mereceram um filme de grande orçamento, enquanto aqui o dinheiro é curto e o diretor, Martin Scorsese, um novato.
Só que não se tratava de qualquer novato. Aluno de Roger Corman, Scorsese sabia muito bem tirar partido de orçamentos apertados e de dois atores talentosos, como Barbara Hershey e David Carradine.
No mais, Barbara Hershey era, sim, bastante sensual -a seu jeito bem pessoal-, de maneira que o nome brasileiro do filme não me parece absurdo, ao contrário: tem força sonora, ritmo, sugestão. Por preconceito, haverá quem deteste. Assim é a vida.


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