São Paulo, sábado, 23 de agosto de 2008

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Autor segue tradição de Candido

DA REPORTAGEM LOCAL

Luís Augusto Fischer se insere na tradição de crítica brasileira que relaciona forma literária e forma social, cujos expoentes são Antonio Candido e Roberto Schwarz. É autor de "Literatura Brasileira - Modos de Usar" (L&PM), entre outros.
Uma de suas idéias é a de que a forma privilegiada do romance brasileiro, narrativas de feição memorialística (como em "Dom Casmurro" e "Grande Sertão: Veredas"), se relaciona com a imagem de ausência de memória histórica que os brasileiros fazem de si mesmos.
A contradição se explicaria pelo fato de o país não construir uma memória autorizada e comum, porque quem deveria fazê-lo, a elite, não pode falar do que ela realmente faz (como da escravidão, por exemplo). A memória vai ser assim um problema, a ser "resolvido" caso a caso nos grandes romances.


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